Os líderes da Estônia e da Finlândia querem que outros países europeus parem de emitir vistos de turista para cidadãos russos. A justificativa é que os cidadãos da Rússia não podem tirar férias na Europa enquanto o governo do país conduz uma guerra na Ucrânia.
A primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, escreveu na terça-feira, 9, em seu Twitter que "visitar a Europa é um privilégio, não um direito humano". E que é "hora de acabar com o turismo da Rússia agora".
Um dia antes a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, disse à emissora finlandesa YLE que "não é certo que, enquanto a Rússia trava uma guerra agressiva e brutal de agressão na Europa, os russos possam ter uma vida normal, viajar na Europa, ser turistas".
A Estônia e a Finlândia fazem fronteira com a Rússia e são membros da União Europeia, que proibiu as viagens aéreas da Rússia depois da invasão da Ucrânia. Mas os russos ainda podem viajar por terra para os dois países e, aparentemente, estão utilizando voos para outros destinos europeus.
A YLE informou na semana passada que as empresas russas começaram a oferecer viagens de carro de São Petersburgo para os aeroportos de Helsinque e Lappeenranta, na Finlândia, que têm conexões diretas para vários lugares da Europa. A segunda maior cidade da Rússia fica a cerca de 300 quilômetros (186 milhas) da capital finlandesa.