O estoque de produtos agrícolas no País totalizou 26,5 milhões de toneladas no segundo semestre de 2019, segundo a Pesquisa de Estoques divulgada nesta terça-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período de 2018, o estoque somava 2,3 milhões de toneladas de grãos a menos.
Os estoques de milho representaram o maior volume (11,9 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de soja (5,5 milhões), trigo (4,1 milhões), arroz (1,7 milhão) e café (1,0 milhão).
A capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento agrícola foi de 177,7 milhões toneladas em estabelecimentos ativos no fim do segundo semestre de 2019, 1,3% maior do que o resultado do semestre anterior.
A pesquisa também mostrou uma queda de 0,5% no número de estabelecimentos ativos, quando comparada com o resultado do primeiro semestre de 2019. No total, foram 7.940 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2019, informou o IBGE.
Quanto aos tipos de armazenamento, a Pesquisa de Estoques mostrou que os silos predominaram no segundo semestre de 2019, tendo alcançado 86,6 milhões de toneladas (48,7% da capacidade útil total), alta de 2,2% na capacidade deste tipo de armazém em relação ao primeiro semestre de 2019.
Em seguida, aparecem os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 66,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, mesma capacidade verificada no primeiro semestre de 2019, respondendo por 37,5% da armazenagem nacional.
Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, são 24,5 milhões de toneladas, aumento de 1,7% em relação ao primeiro semestre de 2019. Esses armazéns contribuem com 13,8% da capacidade total de armazenagem.