O estoque de títulos no programa Tesouro Direto chegou a R$ 50,4 bilhões em agosto, de acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 21, pelo Tesouro Nacional. O volume é 1,6% superior ao saldo de julho, de R$ 49,6 bilhões. Na comparação com o agosto do ano passado, o crescimento é de 5,8%, até R$ 47,4 bilhões.
No mês passado, as vendas de papéis no programa chegaram a R$ 1,610 bilhão. Já os resgates somaram R$ 1,139 bilhão, com R$ 1,006 bilhão em recompras e R$ 133,1 milhões em vencimentos.
Em agosto, o papel indexado à Selic foi o mais vendido, respondendo por 41,5% do total. Já os títulos atrelados à inflação tiveram uma fatia de 32,4% das vendas, seguidos pelos prefixados com 26,2%.
Foram realizadas 270.436 operações de vendas de títulos no programa no mês passado. Embora o valor médio tenha sido de R$ 5.955,78, a maior parte das vendas – 83,6% – teve valores inferiores a R$ 5.000.
No estoque total do Tesouro Direto, os papeis remunerados pela inflação mantém a maior participação, com 60%. Na sequência, aparecem os indexados à Selic com 25% e os prefixados com 15%.
Ainda em relação ao estoque total do programa, 37,6% dos títulos têm vencimento entre um e cinco anos.
Os papéis com prazos entre cinco e dez anos correspondem a 22,1% do total, seguidos pelos de prazo superior a dez anos, com 20,2%. Outros 20,1% dos títulos vencem nos próximos 365 dias.