Os policiais rodoviários federais iniciaram oficialmente, na sexta-feira dia 24, greve geral em todo Estado, após assembléia realizada na 6ª Superintendência da Polícia Rodoviária, em São Paulo. Com a greve, somente 30% do efetivo policial será usado nos trechos paulistas das rodovias federais enquanto que o restante ficará nas bases.
A decisão pela greve veio após a categoria não aceitar a proposta do Governo Federal, em uma reunião no Ministério do Planejamento, na última quinta-feira. "São seis anos sem aumento de salário e o governo nos ofereceu 15,8% que seria dado aos poucos durante três anos. Na próxima segunda teremos outra reunião, mas, infelizmente, o Governo Federal está adotando uma postura de imposição e não de diálogo", disse o presidente do sindicato dos policiais rodoviários, Luiz Antonio Pereira da Silva.
Além do aumento, os policiais querem que a carreira seja igualada a outras policias federais, com carreiras equiparadas a nível superior. "Nosso inicial é de R$ 1.700 enquanto que outras polícias federais têm R$ 7.800. A diferença é gritante e somos a polícia, dentre as federais, com maior número de atuações referente a prisões, apreensão de drogas, trabalhos educativos entre outros", falou Pereira.
"Foram mais de 40 reuniões no Ministério do Planejamento e nada foi feito. Mesmo assim, a mesa de negociação ainda está aberta", garantiu o presidente.