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Estudante paulista desaparecida desde domingo é encontrada no Rio

Foi encontrada em Ipanema, zona sul do Rio, na tarde desta terça-feira, 07, a estudante paulista Daniela Batista, 23 anos, que estava desaparecida desde domingo, 05. De acordo com a delegada titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, Elen Souto, a jovem foi achada por agentes da Polícia Civil “totalmente fora de si”. “Ela está surtada, provavelmente por causa de uso de drogas”, disse Elen, que por causa disso ainda não teve condições de conversar com Daniela para saber o motivo do sumiço. Parentes da estudante, encontrada com seu próprio carro, um Fox branco, se dirigem para a delegacia.

Familiares e amigos de Daniela tiveram uma informação não oficial de que a jovem foi vista na Lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul) entrando em um carro nesta segunda-feira, 06. Ela teria sido vista por um policial militar, que tentou abordá-la. Segundo o agente, ela ainda estava desorientada e afirmou estar vivendo dentro de um carro, que arrancou e saiu do local.

Uma amiga da jovem, a também estudante Núbia Almeida, de 25 anos, conta que a amiga vinha demonstrando tristeza. “Ela estava um pouco triste ultimamente, a gente não sabe explicar (o motivo), eu imagino que seja pela mudança de cidade”, contou.

O último contato que o pai da jovem, Maurílio Andrade Batista, teve com a filha foi na tarde de domingo por uma ligação a cobrar. Na linha, uma mulher dizia ter encontrado Daniela desorientada após desmaiar no Largo da Carioca. “Uma senhora disse que ela estava passando mal e precisava de ajuda”, disse Maurílio, que pediu à mulher que levasse sua filha para a Rodoviária Novo Rio, e não a deixasse na Catedral Metropolitana, como ela pretendia. Na segunda-feira, ele chegou de ônibus ao Rio vindo de Botucatu, no interior paulista, e, após mais de sete horas de viagem, não encontrou a filha.

A jovem se formou em Farmácia e veio em fevereiro ao Rio para fazer pós-graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Antes de sumir, dividia apartamento com um amigo em Copacabana. Era independente e estava acostumada a viver fora de casa, afirma o pai.

O pai conta ainda que a jovem não tinha problemas de saúde e não tomava remédios. “Quando recebi uma ligação a cobrar com DDD 21, já imaginei que algo tivesse errado com a minha filha”, afirmou. A família acredita que Daniela possa ter sido drogada ou dopada por alguém.

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