Pelo segundo ano seguido a estudante Valquíria Rosa tenta uma vaga no curso de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP), cidade localizada a cerca de 2 mil quilômetros de sua terra natal, o Estado do Pará. Ela contou que no ano passado não conseguiu passar nem na primeira fase, mas que agora está bem mais confiante. “Fiz cursinho e me preparei muito”, diz.
Segundo Vaquíria, o motivo de sair de tão longe para tentar o vestibular da Fuvest é a boa qualificação do curso de Medicina da USP. “Na minha região não tenho como ter uma formação conceituada assim e no curso que quero”, justificou.
Ela e muitos outros candidatos enfrentaram uma chuva intensa para chegar à Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), local onde fará a prova. Acostumada com muito sol, a cidade paulista de Ribeirão Preto teve uma chuva forte desde o início da manhã deste domingo, dia da prova da Fuvest.
Na Unaerp, principal local do vestibular na cidade, a chuva somada a um jogo de futebol (Botafogo x São José) fez com que os portões fossem fechados às 13h10. E uma candidata ainda conseguiu que reabrissem depois e pudesse entrar quando já passava de 13h11.
O motivo foi o trânsito nas imediações do Estádio do Santa Cruz, próximo ao local da prova. Somado à chuva, o trânsito ficou parado e quando os relógios marcavam 13 horas, muita gente ainda chegava para as provas. Com a prorrogação do prazo e a abertura depois para uma candidata retardatária, somente uma pessoa ficou sem fazer o vestibular, mas era treineira.