Um estudo do Instituto Geológico do governo do estado de São Paulo realizado em 38 cidades da Grande São Paulo, excluindo a capital paulista, revelou que cerca de 30% das moradias da região metropolitana estão hoje em áreas de risco. Guarulhos é a cidade que mais tem setores de risco: cerca de 600.
Outros dados do levantamento do instituto geológico mostram que nos últimos 25 anos, 1.104 pessoas morreram em áreas de risco na grande SP. E houve quase 28 mil desastres nessas áreas.
O mapeamento do Instituto Geológico estudou também as cidade de Itaquaquecetuba, São Bernardo do Campo, Suzano, Santo André, Mogi das Cruzes, Franco da Rocha, Osasco, Ribeirão Pires e Itapevi.
Para o pesquisador do instituto Claudio José Ferreira, o mapeamento das áreas de risco pode ajudar a população no momento mais crítico, e também no planejamento de obras e na prevenção de tragédias.
“Assim que a gente atingir limites críticos de chuva, as defesas civis municipais já podem ir diretamente para as áreas mais críticas e analisar e retirar a população provisoriamente, se for o caso, mas ele tem várias outras aplicações que também é de redução do risco, por meio de obras, de planejamento do território”, diz o pesquisador.
Fonte: G1