Saúde

Estudo de vacina chinesa no Brasil se aproxima do fim com baixo número de infectados

A expectativa do Estado é aplicar 46 milhões de doses do imunizante já em janeiro.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, a Coronavac – vacina contra a Covid-19 – chega próxima ao final do estudo no Brasil com número mínimo de voluntários infectados. A expectativa do Estado é aplicar 46 milhões de doses do imunizante já em janeiro.

Antes, em dezembro, o Butantan espera obter o resultado sobre o quão a vacina é eficaz. O Comitê Internacional Independente, que acompanha os ensaios, deve divulgar a posição no próximo mês e, em janeiro, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) pode avalizar o produto.

Ao todo, 74 dos 10.800 voluntários contraíram o coronavírus até o momento, número acima do mínimo de 61 pessoas necessárias para a realização do estudo. Nas fases 1 e 2 de testes, realizados com 50 mil pessoas na China, a eficácia superou os 90%. As vacinas da Pfizer e da Moderna, ambas americanas, também provaram grande eficiência no combate ao vírus. A fase 3 dos exames na China deve acabar até o dia 30, de acordo com o Sinovac.

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