Internacional

EUA afrouxam normas contra agência da Rússia, mas dizem que sanções continuam

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos autorizou que empresas realizem negócios com o Serviço de Segurança Federal (FSB, na sigla em inglês) da Rússia, a agência de inteligência do país. A decisão deve ajudar as companhias do setor de tecnologia americanas que precisam trabalhar com a agência para conseguir aprovações para atuar no território russo.

Com a decisão, o rublo russo valorizou ante o dólar e o fundo VanEck Vectors Rússia subiu 2%, antes de reduzir ganhos.

A FSB é o órgão que a inteligência dos EUA acusou de realizar um ataque de hackers contra o Comitê Nacional Democrata durante a campanha eleitoral à presidência do ano passado, com o objetivo de prejudicar a candidata democrata, Hillary Clinton. O governo do então presidente Barack Obama impôs sanções contra a agência depois do episódio.

O FSB é encarregado, por exemplo, de monitorar importações no setor de tecnologia para a Rússia. Com a regras, as companhias dos EUA poderão pagar até US$ 5 mil ao ano ao órgão para conseguir licenças de serviços de segurança para exportar produtos de tecnologia da informação para a Rússia, contanto que outros aspectos das sanções não sejam violados.

Da maneira como havia sido colocada no governo Obama, alguns analistas apontaram que a decisão de interromper os negócios com a FSB tinha a consequência indesejada de travar a obtenção de certificados e licenças necessários com a agência para exportar para a Rússia. A nova redação divulgada hoje contornaria esse problema.

Porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer afirmou que o governo Trump não está relaxando as sanções contra a Rússia. Trump disse também que “nada está afrouxando nada” em relação às sanções contra o país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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