O presidente dos Estados Unidos Donald Trump, atrai mais apoio do que em 2016 entre eleitores hispânicos e a classe trabalhadora branca. Já Joe Biden se saiu melhor do que a candidata anterior do Partido Democrata, Hillary Clinton, entre os mais velhos e os brancos com formação universitária.
Pesquisas do <i>Wall Street Journal</i> e da <i>NBC News</i> neste mês e em setembro de 2016 mostram Biden com vantagem maior hoje do que Hillary quatro anos atrás. O ex-vice-presidente tem 8 pontos de vantagem sobre Trump neste mês, enquanto Hillary tinha 5. Além disso, Biden aparece com mais força do que a ex-secretária de Estado em muitos dos Estados cruciais na disputa.
Mas uma comparação das pesquisas nas duas eleições mostram que Trump tem espaço para conseguir vencer no Colégio Eleitoral sem ficar à frente no voto popular, como ocorreu em 2016. Eleitores brancos da classe trabalhadora, sem formação universitária, são parcelas grandes do eleitorado em Estados cruciais como Wisconsin, Michigan e Pensilvânia. Com isso, a força do presidente entre esse grupo pode ajudá-lo. A melhora da avaliação dele entre eleitores hispânicos poderia ajudar na Flórida, entre outros locais.
Ao mesmo tempo, a posição de Trump com outros grupos de eleitores se enfraqueceu. O quadro geral tanto em nível nacional como nos Estados mostra sua posição mais frágil do que quatro anos atrás.
Até a sexta-feira, 25, o ex-vice tinha 6,5 pontos porcentuais de vantagem sobre Trump no agregado das pesquisas, enquanto Hillary tinha 3 pontos de vantagem na mesma época quatro anos atrás. Combinando-se as pesquisas em seis Estados-pêndulo, cruciais na disputa – Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Flórida, Carolina do Norte e Arizona -, Biden tem vantagem de 3,6 pontos porcentuais, enquanto Hillary possuía 1,5 ponto, segundo o Real Clear Politics. Fonte: Dow Jones Newswires.