A Casa Branca aprovou o envio de pequenas equipes de forças de operações especiais dos Estados Unidos para localidades no nordeste da Síria, ampliando o papel direto do país no território sírio em apoio a combatentes locais, no momento em que estes se preparam para uma nova campanha militar contra o Estado Islâmico em Raqqa, disseram funcionários.
O novo envio de soldados deve representar a primeira presença contínua em solo sírio de tropas dos EUA. Um graduado funcionário do governo Barack Obama disse que o papel norte-americano no país continuará, porém, “reduzido”. “Não há nenhuma intenção de manter operações de longo prazo e em grande escala, como aquelas que vimos no passado no Iraque e no Afeganistão”, afirmou.
Até 50 dessas equipes estarão envolvidas na nova missão, de acordo com a autorização de Obama, disseram as fontes. Inicialmente, apenas duas pequenas equipes avaliarão a situação de segurança no local e estabelecerão contato com as forças locais sírias na área, disseram eles.
As equipes atuarão no âmbito da missão chamada de “aconselhamento e assistência” pelo Pentágono. Militares disseram, contudo, que não se pode garantir que as forças seriam retiradas no caso de confrontos ocasionais com o Estado Islâmico, diante da proximidade da linha de combate.
Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, Obama buscou manter as tropas dos EUA fora do país, ainda que o Pentágono tenha realizado um número limitado de ações com forças especiais, desde meados de 2014.
Nas últimas semanas, a Rússia e o Irã, aliados do presidente Bashar al-Assad, ampliaram seu apoio ao líder sírio. Os EUA, porém, desejam que Assad deixe o posto, como parte de uma transição para pacificar o país. Fonte: Dow Jones Newswires.