A primeira leva de doses da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pelo laboratório BioNTech começou a ser transportada da fábrica da farmacêutica aos Estados americanos neste domingo, 13. Com a aprovação da agência reguladora do país, a FDA, para o uso emergencial, na noite de sexta-feira, 11, as doses podem começar a ser aplicadas nesta segunda, 14.
Até quarta-feira, 16, 2,9 milhões de doses devem chegar a cerca de 600 locais de aplicação. Os primeiros a receber as doses serão profissionais de saúde e moradores e trabalhadores de casas de repouso e clínicas médicas.
Cerca de 185 mil frascos começaram a ser transportados ontem, o que atraiu curiosos ao aeroporto de Grand Rapids, em Michigan. Cada frasco tem cinco doses da vacina.
Os EUA prometem vacinar 20 milhões de americanos até o final de dezembro. Para isso, o governo conta com a aprovação pela FDA de uma segunda vacina, além do imunizante da Pfizer, a elaborada pela farmacêutica Moderna. Os dois imunizantes exigem duas doses de vacinação. Para alcançar 20 milhões de americanos, portanto, o país precisa de 40 milhões de doses.
Depois da aprovação da vacina da Pfizer e da BioNTech pela FDA na sexta-feira, o Centro de Controle de Doenças (CDC) aprovou e recomendou a vacinação de americanos com 16 anos de idade ou mais.
Com 328 milhões de habitantes, os EUA querem vacinar 100 milhões até o final do primeiro trimestre de 2021. O presidente eleito, Joe Biden, que toma posse no dia 20 de janeiro, se comprometeu a distribuir 100 milhões de doses nos primeiros 100 dias de governo.
Em entrevista ao <b>Estadão</b>, a especialista e integrante do time de Biden para combate à pandemia durante a transição, Luciana Borio, afirmou que os Estados não receberam recursos financeiros e preparação logística suficientes para realizar a vacinação na segunda fase, quando um maior número de doses estiver disponível e a vacinação em massa começar para mais grupos da população.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>