O aumento da violência em Israel e na Faixa de Gaza levou ao cancelamento de voos vindos da Europa. Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Espanha deixaram de voar para Tel-Aviv desde a quarta-feira, 12, em um momento no qual Israel reabre suas portas ao turismo em meio ao sucesso da vacinação contra a covid-19. O turismo é uma das principais fontes de receita no país.
Na terça-feira, 11, Israel chegou a fechar o Aeroporto Internacional David Ben Gurion depois de foguetes do Hamas terem sido disparados na direção do terminal. Hoje, o aeroporto foi novamente alvo do grupo palestino.
"A segurança de nosso clientes e colaboradores é nossa prioridade, disse a empresa. Medidas similares foram tomadas pela alemã Lufthansa e a espanhola Iberia, além das americanas Delta, United e American Airlines. No caso das empresas americanas, voos saindo de Israel também foram cancelados.
Os voos que pousariam em Tel-Aviv foram desviados para o Aeroporto de Ramon, no sul do país. A companhia israelense El Al confirmou que transferiu a maior parte da operação para Ramon.
Com uma das maiores taxas de vacinação do mundo e com a pandemia sob controle, Israel se preparava para voltar a receber turistas no verão. O país conta com um sistema de "passaporte de vacinação" para entrada em restaurantes, bares, museus e sítios históricos. O turismo religioso é um dos atrativos do país. (Com agências internacionais)