O governo dos Estados Unidos e a União Europeia criticaram a eleição legislativa na Rússia, vencida pelo partido governista em meio a críticas sobre supostas fraudes. A administração Joe Biden diz que o processo ocorreu sem garantir uma disputa "justa e livre", mas com o uso pelo governo de Moscou de leis sobre "organizações terroristas", "agentes estrangeiros" e "organizações indesejadas" que restringiram de modo severo o pluralismo político, "impedindo o povo russo de exercer seus direitos civis e políticos".
A União Europeia, por sua vez, lamentou a decisão de "restringir de modo severo o tamanho e o formato" de uma missão de observação eleitoral, impedindo seu envio.
"A UE toma nota de fontes independentes e confiáveis reportando violações sérias", afirma o bloco.
Com a investida contra políticos de oposição, a sociedade civil e a mídia independente, bem como jornalistas, houve limitações à escolha dos eleitores locais e sua capacidade de garantir informação completa e precisa sobre os candidatos.
O bloco e os EUA ainda reafirmam que não reconhecem a "anexação ilegal" da Crimeia pelos russos, com isso não reconhecendo a eleição local.