Autoridades dos Estados Unidos e da União Europeia rechaçaram o ataque russo ao porto de Odessa, na Ucrânia. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou há pouco em sua conta oficial do twitter que o país "condena veementemente" o ataque. "Isso prejudica o esforço para levar comida ao que passam fome e a credibilidade dos compromissos da Rússia com o acordo finalizado ontem para permitir as exportações ucranianas", escreveu Blinken.
A Comissão Europeia afirmou, também no Twitter, disse que o bloco continuará apoiando a Ucrânia enquanto for preciso. "Esta semana, adotamos novas medidas para fortalecer e estender até janeiro de 2023 nossas atuais sanções contra a Rússia", escreveu a comissão. O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borell, também se manifestou condenando o ataque. "A UE condena veementemente o ataque com mísseis russos ao porto marítimo de Odesa. Atingir um porto crucial para a exportação de grãos um dia após a assinatura do acordo de Istambul é particularmente repreensível e novamente demonstra o total desrespeito da Rússia pelo direito e compromissos internacionais", escreveu Borell na rede social.
Na madrugada de hoje, a Rússia atacou a cidade portuária de Odessa, menos de 24 horas após Moscou e Kiev fecharem um acordo para retomar as exportações de grãos pelo Mar Negro. O ataque com mísseis atingiu duas infraestruturas do porto. Estima-se que mais de 20 milhões de toneladas de grãos estejam armazenados no complexo portuário, prontos para serem exportados.