Um homem de Rochester identificado como membro do grupo de extrema direita Proud Boys, que teria quebrado uma janela no Capitólio em 6 de janeiro para permitir que invasores entrassem no local, está considerando uma confissão de culpa, de acordo com um recente documento judicial. Uma ação do advogado de Dominic Pezzola disse que ele assume a responsabilidade por suas ações e quer se redimir. Não ficou claro se uma confissão de culpa foi oferecida.
Dominic Pezzola enfrenta acusações que incluem conspiração e agressão, resistência ou impedimento de um policial do Capitólio. Pezzola e William Pepe, outro membro do grupo Proud Boys, foram inicialmente acusados no mês passado de crimes que incluem entrada ilegal num prédio restrito, antes que promotores acrescentassem a acusação mais séria de conspiração.
O grupo de extrema direita é conhecido por confrontos violentos com antifascistas e outros oponentes ideológicos em protestos.
Autoridades disseram que Pezzola tomou o escudo de um oficial e o usou para quebrar a janela e permitir a entrada de outros invasores. Ele também teria sido visto em vídeo dentro do Capitólio com um charuto, no que ele chamou de "fumo da vitória", dizendo que "sabia que conseguiríamos tomar esse lugar".
Uma testemunha não identificada disse ao FBI que Pezzola estava com um grupo no Capitólio cujos membros disseram que eles teriam matado qualquer um que pudessem alcançar, incluindo a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e o então vice-presidente, Mike Pence, segundo promotores.
No documento, o advogado de Pezzola escreveu que ele, um reservista da Marinha por seis anos que foi honrosamente dispensado, foi um participante da invasão do Capitólio, mas "não há evidência nem alegação de que ele tenha causado algum dano físico a qualquer pessoa lá", segundo a imprensa local. Fonte: Associated Press.