Internacional

EUA recomendam que familiares de diplomatas e militares saiam da Turquia

O governo dos EUA ordenou centenas de norte-americanos a deixarem a Turquia por causa do aumento das preocupações com segurança, no mais recente sinal do nervosismo internacional gerado por uma série de ataques terroristas que resultaram em muitas mortes em países como Paquistão e Bélgica. Como resultado, mais de 650 norte-americanos deverão sair da Turquia nos próximos dias.

O Pentágono e o Departamento de Estado informaram em um comunicado que recomendaram a membros de famílias de militares e equipes de diplomacia que saiam da Turquia. Neste ano o país sofreu quatro grandes ataques, incluindo um homem-bomba que explodiu em Istambul neste mês e matou quatro pessoas, algumas norte-americanas.

Entre os afetados estão parentes de militares que atuam no sudeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria, na costa oeste perto de Izmir e no sudoeste da Turquia, perto de uma base naval. Autoridades dizem que a decisão também envolve parentes de funcionários do Departamento de Estado baseados no Consulado dos EUA na cidade de Adana.

“Nós entendemos que isso é problemático para as famílias dos nossos militares, mas nós precisamos mantê-los seguros e garantir a eficiência do combate das nossas tropas para apoiar nosso forte aliado Turquia na luta contra o terrorismo”, afirmou o general Philip M. Breedlove, do comando europeu dos EUA.

A decisão foi tomada um dia depois de Israel pedir que seus cidadãos deixem a Turquia “o mais rapidamente possível” por causa de preocupações com ataques de extremistas do Estado Islâmico. Durante as últimas semanas, líderes europeus encerraram missões diplomáticas na Turquia em razão da crescente insegurança.

O consulado da Holanda em Istambul reabriu nesta terça-feira depois de ficar fechado por quase uma semana. No começo deste mês, a Alemanha fechou sua embaixada em Ancara e seu consulado em Istambul e uma escola alemã em Istambul também fechou as portas temporariamente.

O anúncio do governo dos EUA foi feito enquanto o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se prepara para ir a Washington participar de um evento sobre segurança nuclear. Erdogan pretende se reunir com o presidente Barack Obama. Fonte: Dow Jones Newswires.

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