O artista plástico Adriano Castro, um ex-participante do Big Brother Brasil 1, da <i>Rede Globo</i>, esteve presente e atuante nos atos de vandalismo do domingo, 8, em Brasília, no Distrito Federal. Ele fez uma live de quatro horas em seu canal no YouTube, com mais de 227 mil inscritos, na qual mostrava o caminho da porta de um quartel-general até o Congresso Nacional.
No BBB, Castro foi responsável por criar termos como "paredão" e "brother", que fazem referência ao processo de eliminação e participantes, respectivamente. Impaciente no reality show, ele também era considerado o vilão da edição.
Conhecido como Didi Red Pill, o influenciador bolsonarista faz diversos vídeos mostrando e incentivando atos antidemocráticos em seu canal.
Em seus conteúdos, ele critica Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Soraya Thronicke, Hamilton Mourão, Alexandre de Moraes e mais.
Na live de quatro horas, ele conversou com vários apoiadores da tentativa de golpe que participaram da invasão de Brasília no domingo. Em determinada parte do vídeo, Castro diz esperar que o movimento tenha mais de 1 milhão de pessoas.
Depois da repercussão, o vídeo saiu do ar, mas uma parte dele pode ser conferida no Instagram do jornal O Estado de S. Paulo no seguinte endereço na internet: <a href="https://www.instagram.com/p/CnMcwKGLDR5/" target=_blank><u>https://www.instagram.com/p/CnMcwKGLDR5/</u></a>
Outras transmissões ao vivo de Castro mostravam o ex-BBB comemorando a presença de apoiadores no Congresso Nacional. "Você esperava isso?", perguntou ele à entrevistada. "Não, esperava mais (gente) até", respondeu ela.
Em outra filmagem, ele, inclusive, exibiu as caravanas com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro chegando em Brasília. "Bora, patriotas! Bora, galera! É selva", dizia ele na filmagem.
No entanto, após ser criticado nas redes sociais, ele garantiu, em live no domingo, não incentivar "baderna, terrorismo, quebra-quebra".
O ex-BBB também afirmou estar "fazendo seu trabalho" como dono de um canal no YouTube.
"Acompanhei a marcha desde a sua saída do quartel-general até a chegada no Congresso Nacional. A marcha pacífica, tranquila e sem problema algum", comentou ele.