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Ex-presidente da Assembleia gaúcha é condenado por crimes eleitorais

O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), que ocupou a presidência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul por um ano, até janeiro passado, foi condenado nesta terça-feira, 24, pela corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) por crimes cometidos durante a campanha eleitoral de 2014. Ele teve o mandato cassado, além da suspensão dos direitos políticos por oito anos, mas, como cabe recurso, continua ocupando normalmente o cargo.

Sossella foi acusado de abuso de poder e captação ilícita de recursos para a campanha em que conseguiu o passaporte para seu terceiro mandato seguido como deputado estadual. A denúncia do Ministério Público apontou que o parlamentar teria usado o poder do cargo para favorecer sua candidatura. De acordo com o MP, ele pressionou servidores que detinham funções gratificadas a adquirir convites para evento de apoio à sua reeleição em setembro.

No julgamento, apenas o relator do processo, desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, votou contra a cassação. Os demais foram a favor, definindo a condenação.

Apesar da decisão do TRE-RS, o pedetista continua no cargo até que seu recurso seja definitivamente julgado pela corte. Caso ele perca realmente o mandato, será preciso recalcular a composição da Assembleia, sem levar em conta os votos de Sossella – ele foi reeleito em outubro com 57.490 votos.

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