O ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, tenta evitar sua extradição aos Estados Unidos, e nesta quarta-feira concordou em ser entregue para a Justiça do Uruguai. O dirigente está preso em Zurique desde 27 de maio a pedido dos EUA.
Mas, numa tentativa de impedir que Figueiredo fosse a Nova York, autoridades uruguaias pediram aos suíços sua extradição, alegando que também o investigam por corrupção. Ele é suspeito de ter montado um esquema de propinas para a Copa América, enquanto era presidente da entidade continental.
Segundo o Departamento de Justiça da Suíça, a extradição poderia ser concedida. Mas com a condição de que os EUA não solicitem prioridade, já que o primeiro pedido veio de Nova York, não do Uruguai. “As autoridades norte-americanas podem de fato ceder a prioridade aos uruguaios”, indicou um comunicado de imprensa da polícia em Berna.
No dia 17 de setembro, os suíços já haviam autorizado a extradição do uruguaio para Nova York. Mas Figueredo entrou com um recurso. Semanas depois, foram as autoridades de Montevidéu que pediram sua extradição. O uruguaio, durante o processo, chegou a entrar com um recurso pedindo para esperar pelo processo em prisão domiciliar. Os suíços rejeitaram seu pedido.