A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Combate a Corrupção e o Desvio Verbas Públicas – DELECOR/SR/PF/PR, deflagrou nesta quinta-feira, 27, a Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine foi preso.
Também são alvo operadores financeiros suspeitos de operacionalizarem o recebimento de R$ 3 milhões de reais em propinas pagas pela Odebrecht em favor do ex-presidente da Petrobras.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e 03 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo as investigações realizadas até este momento, o ex-presidente das instituições mencionadas e pessoas a ele relacionadas teriam solicitado vantagem indevida em razão dos cargos exercidos para que o Grupo Odebrecht não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras e, em troca, o grupo empresarial teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões. Aparentemente estes pagamentos somente foram interrompidos com a prisão do então presidente do Grupo Odebrecht.
O nome da fase (COBRA) é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
BRASÍLIA/DF:
02 mandados de busca e apreensão
SÃO PAULO/SP:
01 mandado de prisão temporária
04 mandados de busca e apreensão
(2 em São Paulo, 1 em Sorocaba e 1 em Conchas)
RIO DE JANEIRO/RJ:
01 mandado de busca e apreensão
PERNAMBUCO/PE:
02 mandados de prisão temporária
04 mandados de busca e apreensão
(3 em Recife e 1 em Ipojuca)