De um lado uma experiente tenista checa de 33 anos em busca de seu 30º título WTA. Do outro uma casaque em evolução no circuito e buscando a segunda conquista seguida em competição a nível 1000. Petra Kvitova e Elena Rybakina fazem, neste sábado, a final do Torneio de Miami em clima de tira-teima após uma vitória para cada no confronto.
Para avançarem à decisão, as tenistas tiveram de superar rivais fortes e a torcida contra. Rybakina passou pela americana Jessica Pegula, ainda na quinta-feira em Miami, madrugada desta sexta no Brasil, enquanto Kvitova freou o embalo da romena Sorana Cirstea.
O terceiro encontro ocorre em intervalo de pouco mais de cinco meses. Rybakina fez 2 a 0 nas semifinais em Ostrava, em outubro de 2022, enquanto Kvitova se vingou em Adelaide, em janeiro, também com 2 a 0 ainda na segunda rodada.
Rybakina entrou em quadra muito antes da checa, mas avançou com mais dificuldades, apesar de fechar em sets diretos, parciais de 7/6 (7/3) e 6/4. A batalha durou 1h54. Já Kvitova precisou de 11 minutos a menos diante da romena. Ela fechou com 7/5 e 6/4. Mesmo mais experiente, ela joga o favoritismo para a Casaque.
"Jogamos duas vezes, está 1 a 1 e vamos decidir amanhã (sábado). Mas ela é definitivamente a favorita. Ela está jogando de maneira incrível, venceu Indian Wells e está na final aqui", afirmou Kvitova. "O que posso dizer? Estou pronta para a final e vou deixar tudo lá na quadra Eu vou lutar contra o inferno."
Rybakina buscará a 12ª vitória seguida, mas prega total respeito à oponente. "Joguei contra Petra no início do ano, e ela jogou muito bem, mas lá (em Adelaide) as quadras eram muito mais rápidas", avaliou. "Acho que vai ser diferente, mas com certeza será (uma final) muito física, porque aqui as quadras são bem lentas, principalmente depois da chuva. Quando está tão úmido, não é fácil."