O Exército, a Polícia Militar e a Polícia Técnico-Científica de São Paulo vasculharam na manhã desta quinta-feira, 23, endereços de Jandira, na Grande São Paulo, em busca de provas para abastecer a investigação sobre o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo.
"A Diligência, autorizada pela Justiça Militar, está sendo realizada de maneira integrada por militares da Polícia do Exército, tropa especializada do Comando Militar do Sudeste, equipes da PMESP e da Polícia Técnico-Científica, empregando cerca de 45 militares do Exército e da Polícia Militar e seis viaturas especializadas, bem como 8 oito agentes da Polícia Técnico-Científica", informou o Comando Militar do Sudeste.
Em nota, o Exército voltou a classificar o episódio como inaceitável e se diz empenhado em recuperar as armas subtraídas no mais curto prazo, responsabilizando todos os autores .
A Força já havia aberto uma operação no último dia 31 para tentar encontrar as quatro últimas metralhadoras furtadas do Comando Militar do Sudeste, em Barueri, na Grande São Paulo.
Das armas furtadas, 19 já foram recuperadas, em outubro – oito localizadas na zona oeste do Rio, em área ocupada por milícia que se aliou ao Comando Vermelho; nove que estavam sendo negociadas com o PCC e foram encontradas em uma área de lamaçal em São Roque; e mais duas localizadas no Rio.
Sete militares são investigados por participação direta no crime. Eles tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados no inquérito e ainda alvo de apuração disciplinar que pode determinar desde uma advertência até a prisão administrativa de até 30 dias.
<b>LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DO EXÉRCITO:</b>
<i>O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que a Justiça Militar da União acatou o pedido de busca e apreensão, expedindo o respectivo Mandado no curso do Inquérito Policial Militar, em endereços no município de Jandira/SP, na manhã de hoje, 23 de novembro.
A tropa do Exército foi empregada utilizando o poder de polícia judiciária militar, em uma ação integrada com a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e a Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, no contexto das investigações do furto dos armamentos do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP).
A Diligência, autorizada pela Justiça Militar, está sendo realizada de maneira integrada por militares da Polícia do Exército, tropa especializada do Comando Militar do Sudeste, equipes da PMESP e da Polícia Técnico-Científica, empregando cerca de 45 (quarenta e cinco) militares do Exército e da Polícia Militar e 06 (seis) viaturas especializadas, bem como 8 (oito) agentes da Polícia Técnico-Científica.
O Exército Brasileiro reitera que o episódio é inaceitável e envidará todos os esforços para recuperar as armas subtraídas no mais curto prazo, responsabilizando todos os autores.</i>