O Exército pediu para "agendar uma data" com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) em Bangu 8. A visita no presídio é para comunicar o cancelamento do Certificado de Registro de Caçador, Atirador e Colecionador (CAC).
O pedido foi enviado à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ). O ex-deputado está proibido de receber visitas – até mesmo de líderes religiosos e familiares. A exceção é apenas para os advogados.
Quando Roberto Jefferson foi preso, a Polícia Federal (PF) apreendeu mais de 7,6 mil cartuchos de munição, de diferentes calibres, um fuzil e uma pistola 9mm, coletes balísticos e dois simulacros de arma na casa do ex-deputado, em Comendador Levy Gasparian (RJ).
O ex-deputado não quis se entregar e chegou a atacar os policiais com tiros de fuzil e três granadas, o que levou a PF a pedir seu indiciamento por tentativa de homicídio.
A prisão de Roberto Jefferson foi motivada por ataques misóginos à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele comparou Cármen Lúcia a "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas".