A coalizão entre direita e extrema-direita na Suécia derrotou a aliança de esquerda nas eleições parlamentares. A primeira-ministra, Magdalena Andersson, reconheceu ontem a derrota e anunciou sua renúncia. O líder do Partido Moderado, Ulf Kristersson, assume o cargo.
A vitória é resultado de uma união sem precedentes na política sueca e aconteceu em uma eleição apertada. A coalizão de direita ganhou 176 cadeiras, enquanto a de esquerda, liderada por Andersson, obteve 173. "Obrigado pela confiança. Agora, vamos colocar ordem na Suécia", escreveu Kristersson no Facebook.
Das 176 cadeiras conquistadas, 73 correspondem aos votos recebidos pelos Democratas Suecos (SD), de extrema-direita. É a primeira vez na história do país que uma coalizão de governo precisa do apoio do SD, um partido conhecido pelo discurso anti-imigração. Com 20,6% dos votos, a legenda se tornou a segunda maior do Parlamento. Os moderados, partido de Kristersson, obtiveram 68 assentos.
Na esquerda, o partido social-democrata elegeu 107 deputados, 7 a mais do que nas últimas eleições, mas não conseguiu a maioria em razão do baixo desempenho dos demais partidos da coalizão. (Com agências internacionais)
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>