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Falcões arrecadam mais de 70 toneladas de alimentos em festa de aniversário

Comemorar a existência do Falcões Moto Clube já virou tradição na cidade, mas não é apenas de festejos de vive o grupo de motociclistas. Todos os alimentos arrecadados nos eventos realizados são destinados a entidades de caridade e pessoas necessitadas. Estima-se que 70 toneladas de alimentos foram arrecadadas na comemoração do 19º aniversário, neste último final de semana, durante três dias de festa, realizada na atual sede do grupo, no estádio Fioravante Iervolino, localizado às margens da rodovia Presidente Dutra, altura do km 223.
 
 
De acordo com o integrante do grupo, Armando Garcia, o mínimo arrecado durante o período de existência do Falcões foi de 40 toneladas de alimentos e o recorde de 170. "Virou uma regra básica para o Falcões ajudar as pessoas necessitadas. Nós estamos no 19º aniversário e as coisas acontecem da melhor maneira possível", ressaltou Garcia.
 
O motociclista também revelou o destino dos mantimentos arrecadados no evento. "Tudo o que arrecadamos serão destinados para as creches da cidade e algumas entidades que ficam no entorno do nosso município, além de ajudar o Fundo Social da Solidariedade. Não temos ainda um número preciso, mas acredito que a nossa arrecadação neste ano deve chegar a 70 toneladas".
 
Apesar da solidariedade demonstrada, o grupo sofre fortes críticas por estar ocupando como sede um equipamento público destinado para a prática do esporte. Os Falcões, desde o ano passado, passaram a administrar as instalações do ginásio poliesportivo Fioravante Ievorlino, em contrato de cessão por tempo indeterminado.
 
"Depois do anúncio de que iríamos para o local, houve muitas críticas em relação a nossa instalação no Fioravante (Ievorlino). Não tinha fundamento o que fizeram, até porque estamos usando para atividades sociais e não particular", encerrou. O espaço, que encontrava-se abandonado, inclusive com parte do telhado danificado, foi todo reformado pelo grupo, que não revela o valor gasto. “Fizemos por nossa conta. Não tivemos apoio de ninguém do poder público”, garante Armando. 
 

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