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Falta de mão de obra não é efêmera, diz diretor do Senai

O Brasil vai sofrer com carência de mão de obra sempre que a economia crescer de forma sustentada por alguns anos, opinou nesta terça-feira, 19, o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, durante evento da série Fóruns Estadão Brasil Competitivo. Lucchesi defendeu a necessidade de avançar em educação técnica e profissional e considerou que o chamado “apagão da mão-de-obra” não pode ser visto como algo passageiro.

Já Jorge Arbache, professor da Universidade de Brasília (UnB), considerou que o ensino de empreendedorismo e inovação é uma necessidade. “É o que fez a China deixar de ser produtor em massa para ser produtor de bens de maior valor adicionado”, comentou. Sobre o tema, Lucchesi considerou, porém, que este tipo de conhecimento não aparece como prioridade no ensino brasileiro diante de outros gargalos a serem resolvidos.

No mesmo painel, o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Aléssio Trindade de Barros, avaliou que o ensino profissional tende a evoluir com maior integração entre as instituições de ensino e as demandas do mercado de trabalho.

Ele comentou o tema da evasão no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), considerando que o abandono dos cursos pode se reduzir conforme os estudantes tomam consciência de que sua colocação no mercado de trabalho será melhor quando o curso for concluído.

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