No trimestre terminado em fevereiro, faltou trabalho para 27,251 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 25,0% no trimestre até novembro de 2021 para 23,5% no trimestre até fevereiro.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até fevereiro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,2%.
A população subutilizada caiu 6,3% ante o trimestre até novembro, 1,843 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2021, houve um recuo de 17,8%, menos 5,899 milhões de pessoas.
<b>Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas</b>
Ainda segundo a pesquisa do IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,0% no trimestre até fevereiro de 2022, ante 8,0% no trimestre até novembro de 2021.
Em todo o Brasil, há 6,634 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até novembro para o trimestre até fevereiro, houve um recuo de 944 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 294 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.