No trimestre terminado em agosto de 2021, faltou trabalho para 31,135 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diante desse contingente, a taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 29,3% no trimestre até maio para 27,4% no trimestre até agosto.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até agosto de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 30,6%.
A população subutilizada em termos compostos caiu 5,5% ante o trimestre até maio, com 1,811 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre móvel até agosto de 2020, houve um recuo de 6,6%, menos 2,184 milhões de pessoas.
Dentro do contingente para o qual faltava trabalho, havia 5,343 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em agosto. O resultado significa 368 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em maio, um recuo de 6,4%. Em um ano, 508 mil pessoas a menos estavam em situação de desalento, queda de 8,7%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.