Ao contrário de companhias tradicionais do setor imobiliário como a Cyrela e a MRV, cujos donos participam ativamente da operação ao lado de seus filhos, a Rossi tem uma relação mais distante com seus fundadores. O empresário Edmundo Rossi, fundador da incorporadora com o irmão João, já não é mais acionista da companhia. Hoje, é sócio de uma desenvolvedora de shoppings chamada 5R.
Os seis filhos de João também não se interessaram em fazer carreira na empresa da família. Os trigêmeos Guilherme, Eduardo e Rafael têm seus próprios negócios no ramo imobiliário, além de terem participação na Rossi.
Uma fonte do setor diz que a ausência dos herdeiros na companhia é um dos questionamentos dos investidores em relação à sustentabilidade da companhia.
Em setembro, a família Rossi ampliou de 17% para 23% sua participação na incorporadora para sinalizar sua aposta no sucesso da reestruturação da empresa.
O último aumento de capital foi realizado em 2012. Na ocasião, os controladores fizeram um aporte de R$ 200 milhões, junto com a gestora de investimentos Vinci e com o fundo soberano de Cingapura GIC – cada um colocou mais R$ 200 milhões na companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
