A Secretaria de Habitação controla o calendário de mudanças das famílias contempladas com unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida no Residencial São Judas Tadeu III e IV. As residências contemplam os moradores que ocupavam uma área de risco da Cidade Industrial Satélite (CIS) Cumbica, na terceira etapa.
Cerca de 400 famílias que residiam na área e outras 90 famílias que estavam recebendo auxílio-moradia, foram transferidas para os conjuntos habitacionais, que possuem infraestrutura completa, com pavimentação, rede de água e de esgoto, energia e gás encanado. Os apartamentos têm 44 metros quadrados de área e contam com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e lavanderia. Nas áreas comuns, além de estacionamento, lazer e paisagismo há também um salão de festas.
A operadora de telemarketing Carla Renata Campos Olímpio, de 23 anos, vive na comunidade com seu marido há mais de oito anos, mãe de um menino de 1 ano e cinco meses e grávida de seu segundo filho. Ela diz se sentir feliz demais. “Isso é uma bênção, pegamos a chave do apartamento e vamos mudar hoje (24). Estou feliz demais e ansiosa, é tudo muito novo, conhecer a região, conhecer o pessoal, novas amizades. Lá é tudo organizado, tem hora para entrar e sair, ninguém vai pegar o meu filho, o porteiro não deixará ele sair, vou ficar despreocupada. Daqui pra frente só coisas boas, não tem como ficar triste numa situação dessa”, ressaltou.
As mudanças, que tiveram início neste mês, foram de pessoas que viviam na avenida Santana da Boa Vista, rua Nova Olinda, rua Paracambi, rua Oliveiros, avenida Serra Branca com avenida Guinle, rua Cristalino com rua Corumbá de Goiás e rua Cecilia Roizen, entre outras dos bairros de Cumbica e Recreio São Jorge.
A aposentada Maria de Lourdes Sousa Santos, de 66 anos, mora no local há mais de 13 anos com seus dois filhos, três netas e dois bisnetos. Com a ida para a unidade habitacional, uma das filhas vai morar com as netas em outro apartamento. Ela que criou seus filhos na Bahia e trabalhou muito na vida, está contente com a mudança. “Vai acabar aquela história de não ter água e não luz, agora a gente paga e tem. Uma coisa boa também é que nossos amigos que moravam aqui vão todos para um lugar só. Parece até uma irmandade, todo mundo unido, se um adoece o outro está lá pra ajudar. A amizade é demais”, explicou.