Neste sentido, o jornal Folha do Ponto,m que publicou esta reportagem nesta quinta-feira, enviou à Secretaria de Comunicação uma série de questionamentos para tentar elucidar esse enigma.
A Comunicação alega que "os funcionários encontram-se alocados hoje nas mais diversas Secretarias. Em um primeiro momento, quando da nomeação, são todos lotados na Secretaria de Governo. Após a posse, são encaminhados às Secretarias de acordo com as necessidades da Administração e com o perfil dos comissionados". Ou seja, primeiro nomeiam as pessoas para depois arrumar coisas para elas fazerem.
A administração também demonstra que não sabe muito bem onde se encontram tantos comissionados. "Os funcionários executam tarefas tanto internas como externas, de acordo com o trabalho, e eles podem ser encontrados nos mais diversos órgãos desta municipalidade", responde a Secretaria.
Sobre as formas de controle de presença, mais respostas no vazio, que revelam que trabalha só quem quer mesmo. "O controle é realizado por frequência, cartão de ponto ou ponto biométrico, e é atestado pelas chefias imediatas de cada servidor em cada um dos órgãos". Seguindo a linha das generalidades nas respostas, a Secretaria não soube dizer quais desses funcionários contam com salas específicas para seus trabalhos com ramais telefônicos próprios e terminais de computadores. "Cada unidade tem uma estrutura diferente".
As penalizações aos comissionados não são claras mesmo depois que a Prefeitura admite não ter um controle efetivo sobre suas presenças no trabalho. "Os funcionários que não cumprem seus horários têm descontado de seu pagamento de acordo com a legislação e as faltas injustificadas podem levar à exoneração".
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