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Fãs relatam problemas na saída da Cidade do Rock

Vários fãs que vieram à Cidade do Rock neste fim de semana relataram problemas com a saída do evento, tanto na direção do BRT quanto na saída para pedestres na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, em frente ao Parque Olímpico. Uma grade verde impede a circulação direto para a rua (que na madrugada está bloqueada para tráfego, mas os táxis e veículos cadastrados já causam um engarrafamento).

Quem sai pela saída principal para a avenida, precisa andar 500 metros para acessar o único portão que dá acesso à calçada, que, estreito, não dá vazão para a quantidade de pessoas – mesmo uma ou duas horas depois do término do show principal. Um problema parecido é enfrentado pelos usuários do BRT, que também relataram, na página oficial do Rock in Rio no Facebook, furtos e arrastões.

A operação 24 horas do metrô para a saída do público, somente para embarque na estação Jardim Oceânico, com desembarque em todas as outras estações.

O Rock in Rio disponibilizou o serviço “Primeira Classe”, que vai sair de 17 pontos, incluindo Petrópolis e Niterói. Há um ponto de táxi na Avenida Salvador Allende, pista lateral sentido Curicica, onde os usuários poderão usar os veículos regulamentados pela Prefeitura.

Relatos

“(Um) item que não atendeu foi a saída naquele curral de gente espremida pra pegar o BRT, sem opção de escape. Pra completar, os furtos de celulares e o povo gritando pra aumentar a confusão”, escreveu Ana Luiza Guimarães.

“O trajeto para saída para público e redirecionamento para o BRT foi uma vergonha. Nos obrigam a utilizar o transporte, que na ida é bom, deixa bem perto da entrada, mas na volta não facilitaram pra ninguém. Tem que andar pra caramba, dar mil voltas, depois de mais de 12 horas dentro de um festival”, escreveu Kelly Arakaki.

A engenheira Kissila Caeres elogiou a organização do festival como um todo, mas também destacou a saída como ponto negativo. “Único destaque negativo, mas extremamente preocupante, é a saída. Absurdo total o afunilamento em um portão minúsculo para milhares de pessoas que geralmente saem ao término do show principal. Eu esperei meia hora após o show terminar pra sair e ainda assim levei uns 40 minutos de perrengue para sair do portão, sendo esmagada e vendo cadeirantes tentando sair e não conseguindo. Se acontecer qualquer emergência, morre gente”, avaliou nas redes sociais.

A analista de recursos humanos Giselle Moraes disse ter adorado as atrações, mas deu nota “-1” para o esquema de saída da Cidade do Rock. “Além de um portão minúsculo, ainda permitem que os taxistas fiquem aguardando na porta, o que faz o povo sair e ficar por ali mesmo tentando pegar o táxi. Vergonhoso… ainda dá tempo de reverterem isso”, advertiu.

“O evento em si é incrível, mas fui nas últimas 3 edições e essa foi a pior em questão de organização”, avaliou a carioca Fernanda Sá, via Facebook. “Na saída muita confusão, uma multidão afunilando num portãozinho ridículo. Crianças e pessoas mais velhas desesperadas, gente gritando, vaiando… E os bombeiros e seguranças assistindo a tudo acontecer! É torcer muito pra não causar um acidente. Muito superlotado, lá dentro não conseguíamos sair do lugar nos intervalos. Nunca passei por isso em nenhuma edição. Enfim, espero que tenham mudanças, porque foi uma grande falta de responsabilidade num evento tão imenso.”

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Rock in Rio, que se comprometeu em responder aos questionamentos.

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