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Fauna e flora inspiram criação de mascotes do Rio/2016

Depois de um longo processo, foram divulgados neste domingo os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio/2016. O mascote olímpico homenageia a fauna brasileira, sendo uma mistura de diversos animais existentes no País. Na prática, porém, ele nada mais é do que um gato amarelo. O mascote paralímpico, por sua vez, simboliza a fauna do Brasil. É azul com uma enorme “cabeleira” verde que lembra a copa de uma árvore.

Os mascotes foram apresentados durante o programa Fantástico, da TV Globo, sem a presença de nenhum dirigente ligado à organização dos Jogos do Rio. Maiores detalhes sobre ambos serão dados nesta segunda-feira, em evento organizado pelo Rio/2016.

“O mascote olímpico representa a diversidade dos animais do país – conta com a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza dos pássaros. Tem o olfato apurado, capaz de farejar aventuras, e uma audição que ajuda a encontrar as torcidas mais animadas. Além disso, pode esticar seus braços e pernas como quiser: pode estar com a cabeça no Pão de açúcar, com os pés no Maracanã e as mãos no Corcovado – tudo ao mesmo tempo”, disse o texto divulgado pela assessoria de imprensa do comitê.

O mascote parece mais ágil que a maior parte dos mascotes olímpicos do passado, inclusive Wenlock, dos Jogos de Londres/2012. Durante a semana, cinco mascotes históricos “passearam” pelo Rio, em uma forma de promover a divulgação do mascote da próxima Olimpíada.

O nome dos mascotes será decidido por votação, com opções “casadas” para os mascotes da Olimpíada e da Paralimpíada. Chama atenção a escolha por “Vinicius” e “Tom”, em uma clara referência a Vinicius de Moraes e Tom Jobim, que imortalizaram a Garota de Ipanema, um símbolo do Rio. “Oba” e “Eba” são mais facilmente pronunciáveis, enquanto “Tibatuque” e “Esquindim” lembram mais as opções peculiares dadas para a escolha do mascote da Copa – Fuleco ganhou.

Para o mascote paralímpico, uma referência inteligente. Como os atletas paralímpicos, o personagem pode tirar soluções da “cabeleira” e se superar. “Com uma cabeleira de folhagens tropicais, o mascote Paralímpico é um ser cativante, que traduz a energia das nossas matas em suas cores e formas. Possui a capacidade transformadora da flora e não acredita que exista barreiras que não possam ser superadas. Como as plantas, está sempre crescendo em direção ao sol e superando obstáculos”, contou o texto oficial.

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