Dois meses atrás, o ex-diretor do Stap, Sergio Ricardo Gomes, o Alemão, soltou nas redes sociais um áudio, que dizia ter a voz presidente da entidade, Pedro Zanotti, desferindo uma série de ataques contra ele. A postagem rendeu grande repercussão, já que passava a impressão de uma ação truculenta por parte do segundo. Ontem, os dois foram vistos e fotografados almoçando juntos na padaria Favos de Mel, em um clima – digamos – bastante amável.
Virou o jogo?
Já tem bastante gente percebendo que o vereador e ex-secretário de Educação, Moacir de Souza, não estava blefando quando dizia que estava construindo um projeto para vir a ser o candidato do PT a prefeito. Quem acompanhou o registro de sua pré-candidatura na segunda-feira na sede do partido ficou impressionado com o peso dos apoiadores presentes.
Até tu?
Fiel escudeiro de Almeida mesmo antes do primeiro mandato, o empresário Nasser El Fakih, que aluga diversos imóveis para a Prefeitura, parecia muito à vontade junto a Moacir. O apoio toma uma dimensão diferenciada justamente pelo fato do ex-secretário não ser o nome escolhido pelo prefeito. Aliás, desta vez os amigos – antes inseparáveis – estão em lados bem opostos.
Ao Deus dará
Um incidente envolvendo um agente da STT e um GCM, na noite de domingo, no Terminal São João, virou caso de polícia. Um BO foi registrado no 7º DP contra o agressor, que seria um guarda municipal. Não é o primeiro caso. O pessoal do Trânsito lamenta que, apesar de serem alvos constantes de agressões, os agentes não encontram qualquer amparo junto à Secretaria. Desta vez, o agente teria sido ameaçado com uma arma após pedir para o outro tirar o carro da passagem de ônibus.
Em outra Câmara
Na condição de presidente da Abracomtaxi (Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Motoristas de Táxi), o vereador Edmilson Americano (PHS) deve ocupar a tribuna da Câmara de SP hoje, durante votação de projeto que tenta regulamentar o Uber na capital. “Somos a favor da tecnologia para o aprimoramento de serviços. Nada contra o aplicativo, mas contra a sua funcionalidade, de se prestar a um serviço irregular e clandestino, sem qualquer fiscalização”, defende.