Cidades

Fechamento de acesso para via na Dutra é desaprovado

A Restrição, em caráter de experiência, é no Km 222, sentido Rio de Janeiro - São Paulo

Motoristas que transitam pela cidade entrevistados pelo Guarulhos Hoje não aprovam o fechamento do acesso à pista expressa da rodovia Presidente Dutra, no km 222, sentido Rio de Janeiro – São Paulo. Ontem, a CCR NovaDutra e a Polícia Rodoviária Federal efetivaram a restrição em caráter de experiência na tentativa de reduzir os congestionamentos na via expressa, mas não há previsão para a reabertura.

Para o taxista Alex Monteiro, 37 anos, o fechamento é negativo para o tráfego. "O trânsito já está parando antes da ponte de Cumbica para quem vem de lá. Ficou péssimo", diz Monteiro. "Fecharam justamente o trecho em que os carros começam a fluir na rodovia", afirma.

O motorista de transporte escolar José Edson de Oliveira, 48, opina que "não foi uma boa, o trânsito deve piorar. Além disso, isto deve congestionar outras vias da cidade". Outro taxista, Alcides Pimentel, 72, reitera. "Deveriam se concentrar em construir a pista marginal da rodovia no sentido São Paulo ao invés de fechar o acesso à pista expressa".

De acordo com o engenheiro Henrique Bekis, coordenador de interação com o cliente da NovaDutra, no fim da tarde e durante a noite da ontem o trânsito fluiu bem no trecho. No período da manhã, houve pico de congestionamento por volta das 8h, entre os quilômetros 215 e 221.

A reportagem contatou a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (STT) sobre seu posicionamento a respeito da alteração na rodovia, no entanto, até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta.

Terceira pista – Em entrevista ao GH, Bekis afirma que a medida tem intenção de beneficiar principalmente os veículos que vem de longa distância e já ficam muito tempo em trajeto. O engenheiro comentou ainda que o fechamento do acesso à pista expressa no km 222 da rodovia é uma medida provisória até que a NovaDutra possa construir a terceira pista marginal sentido São Paulo. Segundo Bekis, a obra não depende exclusivamente da iniciativa da concessionária e diz que a empresa aguarda aprovações ambientais para realizá-la.

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