O suíço Roger Federer voltou a provar neste domingo porque é considerado por muitos o maior tenista da história. Com um serviço impecável e muita dinâmica de jogo, o suíço venceu o atual número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, conquistou seu sétimo título no Masters 1000 de Cincinnati e, de quebra, voltou à vice-liderança do ranking mundial da ATP, que será divulgado nesta segunda-feira.
Sem oferecer oportunidades de break point para o sérvio, o ex-líder do ranking conquistou o heptacampeonato de Cincinnati por 2 sets a 0, parciais de 7/6(7/1) e 6/3. Federer mostrou uma performance irretocável no torneio, já que não sofreu nenhuma quebra durante toda a competição, a uma semana do começo do US Open, o último Grand Slam da temporada.
No duelo, Federer não deu chances para Djokovic desde o início na final de Cincinnati. Com segurança e talento, o suíço controlou a partida deste domingo com um grande desempenho no saque, chegando a impressionantes 83% de acerto no primeiro serviço e 73% nos de segundo. O primeiro set foi muito disputado, com os dois tenistas errando muito pouco e não permitindo quebra, levando a definição para o tie-break. Com um desempenho fenomenal, o tenista suíço fez 7 a 1 sem dar chances de reação para o sérvio.
No segundo set, Federer mostrou mais de 80% de aproveitamento no serviço. Com muita consistência e uma exibição de gala, Federer selou a vitória de forma exemplar. O suíço converte na primeira oportunidade um triplo match point para garantir a vitória.
Com o quinto título da temporada, seu 87º de simples na carreira, Federer volta a ser o número 2 do mundo a partir desta segunda-feira, ultrapassando o britânico Andy Murray, que foi eliminado pelo suíço nas semifinais.