As vendas de motos tiveram crescimento de 5,9% no mês passado, quando comparadas a novembro de 2022. No total, 130,5 mil motos foram vendidas, o que representa uma queda de 5,2% na margem – ou seja, frente a outubro, mês que teve, nacionalmente, um dia a mais de venda.
O balanço foi divulgado pela Fenabrave nesta segunda, 4, associação que representa as concessionárias. No acumulado desde o início do ano, 1,45 milhão de motos foram vendidas no País, 17,8% a mais do que nos onze primeiros meses de 2022.
O desempenho reflete a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos não só mais baratos, mas também mais econômicos no consumo de combustível.
Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, o resultado do mês passado poderia ser ainda melhor não fosse a seca que dificultou a navegação pelo rio Amazonas e seus afluentes, comprometendo o transporte das motos produzidas no polo industrial de Manaus, onde estão as montadoras.
Conforme o executivo, a restrição de crédito também limita as vendas nos segmentos de até 250 cilindradas. Ainda assim, a Fenabrave frisa que o mercado segue aquecido e com boa possibilidade de superar 1,6 milhão de motocicletas no ano.
"A última vez que quebramos essa barreira foi em 2013, quando o mercado automotivo como um todo vivia um momento bem diferente do atual. Isso prova como a motocicleta se tornou importante para a mobilidade no Brasil", comentou Andreta Jr.