Variedades

Festival Dekmantel mistura o underground e o vigor sem fim da capital

O festival que vem chacoalhando o underground europeu desde 2013 terá, neste fim de semana, sua primeira edição brasileira: o Dekmantel (coletivo e selo holandês) traz ao Jockey Club diversos nomes da música contemporânea – “do disco ao house, techno, world music, pós-punk, jazz e tudo entre eles”. São dois dias de festival a céu aberto em quatro palcos e mais dois eventos à noite, com mais de 50 artistas tão diversos quanto os veteranos Jeff Mills e Hermeto Pascoal até os mais jovens Nicolas Jaar e Nina Kraviz. O line-up – ponto forte do Dekmantel aqui e lá fora – não deixa de lado a intensa movimentação eletrônica que vem acontecendo nos últimos anos em São Paulo, contando com artistas locais, como a dupla Selvagem, Marcio Vermelho (ODD), Cashu (Mamba Negra) e, claro, a crew do coletivo paulistano Gop Tun, que organiza a edição brasileira do evento.

Os ingressos para cada dia custam R$ 225 (para estudantes, idosos, professores da rede pública e quem doar um livro na entrada do evento). Para as festas à noite, que ocorrem na Fabriketa, os ingressos saem por R$ 90. O festival começa às 13h, nos dois dias.

A parceria entre a Gop Tun e o Dekmantel começou efetivamente em janeiro do ano passado, em um show case organizado em SP. “Eles amaram a festa e um mês depois já surgiram com a ideia de fazer uma edição do Dekmantel aqui”, diz Vitor Kurc, um dos DJs da Gop Tun. “Vieram a São Paulo checar algumas opções de locações e, na primeira visita ao Jockey, eles se encantaram com a arquitetura e o visual do lugar. Desde o início, a proposta era usar as construções do Jockey como cenografia elementar do festival e como o público é bem menor que o desses grandes festivais que rolam por lá, não sentimos necessidade de grandes estruturas até para não interferir no charme do lugar”, explica. O festival deve receber cerca de 6 mil pessoas por dia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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