Ilhabela e o Festival Vento parecem ter nascido um para o outro. Ambos transpiram boas vibrações e, quando se encontraram, a existência daqueles quatro dias de música com os pés na areia faz completo sentido, mesmo em noites com termômetros abaixo dos 10º. É essa a ideia das organizadoras do festival ao produzir um mini-documentário que tentará transformar em imagens aquilo que foi sentido à beira mar.
Vento #2 foi editado e argumentado pelas idealizadoras do festival que chegou em 2016 a sua segunda edição. Anna Penteado, Daniela Cucchiarelli, Tatiana Sobral e Bia Lombardi compilaram os quatro dias de apresentações musicais na ilha, desde a quinta-feira, com a brilhante Mahmundi, até a tarde de domingo encerrada por Bruno Morais.
O Vento não é um festival de grandes proporções. A ideia também não é essa. É a troca, de ideias, de amor e de carinho, entre artistas, público, organizadores e palestrantes, que se dividem em uma programação que também não é focada apenas na música. Abre-se espaço para discussões pertinentes e necessárias, como questões de gênero, feminismo, entre outras coisas.
Os shows, de qualquer forma, são a porta de entrada para o mundo do Vento. E, por dois anos seguidos, têm sido históricos. Mahmundi abriu a programação de 2016 e seu nome não poderia ter sido escolha melhor. A jovem tem apenas um disco lançado, sofreu com o vento frio que vinha do mar ao lado, mas aqueceu os presentes com um soul sintético de fazer dançar até o coração mais gélido.
Outros shows memoráveis passaram por ali, como Aldo de Band, Jaloo, Liniker, As Bahias e a Cozinha Mineira, Felipe Catto, Karina Buhr e Johnny Hooker.
O mini-doc será lançado no dia 9 de setembro.