Economia

FGV: aumento de combustíveis contribuiu para aceleração do IPA dentro do IGP-M

Na passagem de outubro para novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou de 0,16% para 0,66%, com contribuição relevante de Bens Intermediários. A inflação dos preços nesse grupo passou de 0,95% para 1,93%, na mesma base de comparação.

O maior responsável por essa variação foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 1,76% para 4,78%. Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,49%, ante 0,83%, em outubro.

O indicador referente a Bens Finais variou 0,50% em novembro ante 0,39% em outubro. Segundo a FGV, contribuiu para esta aceleração o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 1,70% para 9,17%. O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de 0,27%. Em outubro, a taxa havia sido de 0,32%.

Principais influências

De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de novembro estão soja (em grão) (3,10% para 3,69%), gasolina automotiva (-0,80% para 9,83%), óleo diesel (2,38% para 4,71%) e aves (1,80% para 4,19%).

Já na lista de maiores influências negativas estão minério de ferro (-8,28% para -9,41%), leite in natura (a despeito de a deflação ter desacelerado de -7,22% para -3,76%), ovos (-5,82% para -4,52%), banana (-7,10% para -14,17%) e bovinos (0,76% para -1,33%).

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