O grupo Educação, Leitura e Recreação, que recuou de 0,28% na primeira quadrissemana de julho para variação negativa de 0,01% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta quarta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,04 ponto porcentual, de 0,28% para 0,24% entre os dois períodos.
Dentre as seis classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hotel (de 6,21% para 4,88%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,97% para 0,84%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; roupas (de 0,35% para -0,10%), em Vestuário; tarifa de telefone móvel (de 0,58% para 0,01%), no grupo Comunicação; jogo lotérico (de 0,79% para 0,00%), em Despesas Diversas e alimentação fora (de 0,92% para 0,84%), em Alimentação.
De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram batata-inglesa (de -10,57% para -14,41%), tomate (de -10,34% para -10,78%), passagem aérea (de -5,70% para -12,11%), alimentos preparados e congelados de ave (apesar de reduzir o ritmo de deflação de -4,22% para -3,74%) e gasolina (de -0,30% para -0,50%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (apesar da redução do ritmo de alta de 0,92% para 0,83%), aluguel residencial (apesar da ligeira desaceleração de 0,63% para 0,62%), plano e seguro de saúde (que também desacelerou levemente de 0,71% para 0,70%), hotel (mesmo reduzindo o ritmo de inflação de 6,21% para 4,88%) e mão de obra para reparos em residência (de 0,88% para 1,25%).
