O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,22% na última quadrissemana de maio para 0,12% na primeira leitura de junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (10).
Segundo a FGV, seis das oito classes de despesas apuradas registraram decréscimo nas taxas no período, sendo que a maior contribuição para o resultado do IPC-S foi dada pelo grupo Transportes (0,49% para 0,18%). Dentro do segmento, a FGV destaca o comportamento do item gasolina, que passou de 1,86% para 0,79%.
Habitação também desacelerou na primeira quadrissemana de junho, de 0,54% para 0,40%, sob influência de energia elétrica (1,99% para 1,01%), que reage a adoção da bandeira verde no mês em substituição à amarela. Alimentação ampliou a deflação (-0,37% para -0,49%), com destaque para doces e chocolates (2,84% para 2,25%).
Também arrefeceram no período os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,47%), com contribuição de medicamentos em geral (1,51% para 0,94%); Despesas Diversas (0,23% para 0,01%), influenciado por bilhete lotérico (11,44% para 2,03%); e Comunicação (-0,23% para -0,35%), influenciado por pacotes de telefonia fixa e internet (-1,05% para -1,45%).
Por outro lado, registraram aceleração na primeira leitura do IPC-S de junho as classes de despesa de Educação, Leitura e Recreação (0,10% para 0,60%) e Vestuário (0,27% para 0,31%). Nesses grupos, a FGV destaca o comportamento de passagem aérea (-5,19% para 6,87%) e acessórios do vestuário (0,32% para 0,55%), respectivamente.