Estadão

FGV: IPC-S desacelera a 0,59% na 2ª quadrissemana de dezembro, ante +0,67% na 1ª

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,59% na segunda quadrissemana de dezembro, ante alta de 0,67% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,53% em 12 meses, menor que o avanço de 4,61% na primeira medição de dezembro.

Quatro das oito classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O destaque partiu do grupo Transportes (0,94% para 0,63%), com contribuição do item gasolina (2,27% para 1,10%).

Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% para 0,45%), Alimentação (1,36% para 1,22%) e Habitação (0,57% para 0,49%) também registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os produtos de maior peso foram artigos de higiene e cuidado pessoal (0,97% para 0,12%), frutas (3,56% para 1,57%) e eletrodomésticos (0,73% para 0,38%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,12% para 0,67%), Comunicação (-0,13% para 0,32%) e Vestuário (0,45% para 0,87%) registraram avanço, com influência dos itens serviços bancários (0,12% para 1,09%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,15% para 0,50%) e roupas masculinas (0,64% para 1,56%), respectivamente.

O grupo Educação, Leitura e Recreação repetiu nesta leitura a queda de 0,42% registrada na primeira quadrissemana do mês, sob influência dos itens passagem aérea (-2,60% para -2,18%), em sentido ascendente; e cinema (2,11% para 1,28%), em sentido descendente.

<b>Influências individuais</b>

Passagem aérea, leite tipo longa vida (-5,73% para -5,59%) e manga (-11,69% para -12,90%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa na segunda quadrissemana de dezembro, seguidos por queijo muçarela (-2,31% para -2,52%) e perfume (-0,11% para -0,75%).

Na direção contrária, cebola (28,77% para 29,10%), tomate (20,73% para 20,31%) e tarifa de eletricidade residencial (1,80% para 1,62%) foram os itens que mais influenciaram para cima, seguidos por gasolina e plano e seguro de saúde, que ficou em 1,13%, a mesma variação da primeira leitura.

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