Estadão

Filha exalta carreira de Isabel: Minha mãe foi um furacão

O velório da ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado terminou às 14h05 desta quinta-feira, no cemitério e crematório da Penitência, no Caju (região portuária do Rio de Janeiro), onde o corpo foi encaminhado para a cremação. A cerimônia terminou ao som de "Não quero dinheiro, só quero amar", de Tim Maia, entoada pelos familiares e amigos que acompanharam o cortejo da capela até o prédio em que o caixão foi encaminhado para cremação.

Durante o velório, sobre o caixão foi exposta uma camisa azul marinho número 7 usada por Isabel na seleção brasileira de vôlei. Segundo o crematório, o processo de cremação não é imediato e deve ser concluído nos próximos dias. A família cogita lançar as cinzas no mar, mas isso ainda não foi decidido, segundo Maria Clara Salgado, uma dos cinco filhos de Isabel e a única a falar com a imprensa durante o velório.

"Queria agradecer a todo mundo que veio aqui. Minha mãe foi um furacão, uma mãe incrível, ela amava gente, foi uma mulher que ensinou a amar e foi muito amada", disse Maria Clara, num rápido pronunciamento. "Hoje foi um dia de celebrá-la, ela segue muito viva dentro da gente. Diariamente a gente vai viver esse amor que aprendeu com ela. Ela vai descansar em paz agora. Não era hora dela ainda, minha mãe viveu só 62 anos, mas viveu intensamente, como poucas pessoas viveram", concluiu a filha.

O velório foi prestigiado por artistas como Chico Buarque e Antônio Pitanga, políticos como Marcelo Freixo e Benedita da Silva, alé de atletas. O vice-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari, lamentou a morte da ex-atleta e anunciou que Isabel será homenageada durante a próxima rodada da Superliga de vôlei.

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