Ataques aéreos filipinos mataram 15 militantes muçulmanos ligados ao grupo Estado Islâmico, incluindo um suposto militante indonésio, enquanto um dos principais suspeitos de terrorismo no sudeste da Ásia foi gravemente ferido no sul do país.
O chefe de Estado-Maior militar, Eduardo Ano, disse que o corpo do suspeito militante indonésio, conhecido por seu nome de guerra Mohisen, foi recuperado por tropas junto com três filipinos mortos seguidores do líder militante Isnilon Hapilon, que foi gravemente ferido nos subúrbios montanhosos de Cidade de Butig, na província de Lanao del Sur.
Onze outros militantes foram mortos, disse Ano, citando informações de inteligência, mas acrescentou que seus corpos não foram encontrados.
Hapilon foi ferido no braço e estava perdendo sangue depois que aeronaves da Força Aérea, incluindo aviões de combate supersônicos FA50, lançaram seis bombas de 500 quilos na noite de quarta-feira e quinta-feira em um acampamento militante em uma ofensiva que está em andamento, segundo declararam Ano e outro oficial da Força Aérea das Filipinas. Foi a primeira vez que os FA50s, que foram adquiridos da Coréia do Sul no final de 2015 como os únicos aviões de combate dos militares, foram destacados em uma missão de combate.
Quatro FA50s foram entregues e mais oito jatos serão entregues em julho, disseram oficiais da Força Aérea. O presidente Rodrigo Duterte criticou os FA50s como sendo inadequados para operações de contra-insurgência e bons apenas como aeronaves para cerimônias. Fonte: Associated Press.