As forças de segurança das Filipinas percorreram nesta segunda-feira, 5, uma ilha remota no sul do país para procurar as caixas-pretas com as informações do avião da Força Aérea do país que caiu no domingo (4) e provocou ao menos 52 mortes, em um dos mais graves acidentes aéreos militares na história do país.
O avião Hércules C-130 transportava 96 pessoas, em sua maioria militares recentemente formados, quando saiu da pista no domingo ao tentar pousar na ilha de Jolo, província de Sulu, no extremo sul do arquipélago, onde o Exército trava uma longa guerra contra militantes islâmicos da facção Abu Sayyaf. O local é reduto de forte atuação de militantes islâmicos.
Entre os mortos estão 49 militares e três civis. O avião pegou fogo depois de sair da pista , informou o porta-voz das Forças Armadas das Filipinas, o general Edgard Arévalo. Três pessoas morreram em terra, quando trabalhavam em uma pedreira.
Não se sabe ainda o que teria causado o acidente. O comandante militar regional, tenente-general Corleto Vinluan, disse, ainda no domingo, ser improvável que a aeronave tenha sido atacada e citou testemunhas que afirmaram que o avião parecia ter ultrapassado a pista de pouso. (Com agências internacionais).