Recluso no Palácio da Alvorada desde a derrota na eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem, até agora, presença prevista nas reuniões de cúpula do G20. Se não viajar, de fato, a Bali, a participação brasileira no evento, já bastante esvaziada por se tratar de um governo em seus últimos dias, deve perder ainda mais em importância.
Salvo mudança de plano de última hora, o Brasil será representado pelo ministro de Relações Exteriores, Carlos França. Especialistas em relações internacionais esperam uma atuação discreta do chanceler.
Estrategista-chefe do Voiter, Roberto Dumas diz que, com a troca de governo, espera-se um retorno do Brasil às relações multilaterais, com o País apresentando ao mundo uma aguardada nova agenda ambiental. "O Brasil voltou ao cenário internacional. Não significa que é um protagonista, mas que agora tem muito mais a dizer, principalmente em relação ao meio ambiente."
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>