Cidades

Fim do rodízio de água e saneamento são tema de evento da Uvesp

O prefeito de Guarulhos, Guti, participou do seminário virtual “Intercidades – Água e Meio Ambiente”, promovido pela União dos Vereadores de São Paulo (Uvesp) nesta terça-feira (22), no qual abordou o fim do rodízio de água e o avanço em saneamento básico na cidade. Além disso, o evento discutiu assuntos como produção e consumo sustentáveis, gestão de resíduos sólidos, mudanças climáticas e preservação ambiental.

 

Na ocasião, Guti explicou que Guarulhos universalizou o abastecimento de água após contrato firmado com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 2019. Antes, 92% do território guarulhense funcionava em sistema de rodízio.

 

“Somos a segunda maior cidade do estado em população. Temos aproximadamente 1,4 milhão de habitantes, 318 km² de área e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, que é o mais movimentado da América do Sul. Mesmo diante desse cenário, estávamos há décadas em sistema de rodízio. Alguns bairros ficavam de dois a quatro dias sem água nas torneiras. Hoje a população é abastecida todos os dias, mas imaginem como seria enfrentar a pandemia da covid-19 sem esse recurso tão importante para a manutenção da higiene?”, questionou o prefeito.

 

De acordo com ele, nos últimos cinco anos a Prefeitura e a Sabesp investiram mais de R$ 150 milhões em prol da universalização do abastecimento de água e do tratamento de esgoto. “Quando assumi a Prefeitura o município tratava somente 2,12% de seu esgoto e ao final deste ano alcançaremos a marca de 40%. Com os progressos, deixamos para trás o título de cidade que mais polui o rio Tietê. Estamos no caminho certo. Investir em saneamento básico é investir em qualidade de vida”, salientou.

 

Atualmente, 92% das residências de Guarulhos contam com a coleta de esgoto, contra 85,97% em 2019. A cidade subiu da 76ª para a 40ª posição Ranking de Saneamento 2021 do Instituto Trata Brasil, na comparação com o ano anterior. O levantamento considera a distribuição de água, a coleta e o tratamento de esgoto. “A Organização Mundial da Saúde estima que, a cada dólar investido em saneamento básico, outros quatro são economizados em saúde. As cidades precisam pensar nisso. Os esforços coletivos dão resultados. Se todos quiserem fazer a diferença, de fato, a gente consegue. Mas é preciso que façamos um trabalho integrado entre os governos federal, estaduais e municipais, além das autarquias”, concluiu Guti.

 

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