Ao fazer ajustes na política operacional de crédito, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desfez parte das restrições impostas no início de 2017, ainda na gestão de Maria Silvia Bastos Marques. Um dos exemplos é a Finame, linha para bens de capital. Médias, pequenas e microempresas poderão, agora, ter até 100% do valor da compra de máquinas e equipamentos financiado pelo BNDES. Antes, o limite era 80%.
Nos demais produtos do BNDES, afora a Finame, o limite geral de participação do crédito mais barato do banco de fomento ficará mantido em 80%. “A gente tem certeza que essa modificação, que parece pequena, vai ter um impacto muito grande no caminho da inovação da PME brasileira”, afirmou o diretor de Planejamento do BNDES, Carlos Da Costa.
Um dos objetivos da mudança na política operacional é priorizar as empresas de menor porte. Por isso, o BNDES também ampliou o limite de faturamento para classificar uma firma como pequena empresa, de R$ 3,6 milhões por ano para R$ 4,8 milhões por ano, conforme determinação da Lei do Simples Nacional.
O alivio geral nas restrições ao crédito do BNDES inclui também as grandes empresas que usam a Finame. Antes, o limite máximo de participação do crédito mais barato do BNDES era de 80%, 60% ou 40%. Agora, será de 80% ou 60%. No caso dos “demais bens de capital”, o limite passou de 60% para 80%.